terça-feira, 23 de junho de 2009

Nas ruas de um Porto não muito Alegre...

Voltando do Centro na lotação hoje (já que é quase impossível ir ao centro de Porto Alegre de carro), vi um exemplo de como as pessoas descarregam suas frustações profissionais nos outros.
Um moça ao descer falou pro motorista, educadíssima, que gostaria de parar após a sinaleira, em frente ao banco para já poder atravessar a rua, que era meio movimentada. Ele, com cara de bunda, responde: "se não for proibido eu paro!" Ela, numa boa, falou que achava que não, pois sempre parava no mesmo lugar quando pegava a "kombi". Pra quê?!
O cara se possuiu: se os outros motoristas param em lugar que não pode eu não tenho nada a ver com isso, ainda mais essa hora que sempre tem fiscalização, e blá blá blá, mimimimi...
Todo um discurso completamente desnecessário, pra uma pessoa que só justificou o por que achava que não tinha nada de irregular parar no tal local.
Tá, e aí? E aí, que em vez de simplesmente achar que ele foi completamente mal-educado sem motivo, eu fiquei viajando, e imaginando quantos outros passageiros xaropes ele pegou naquele dia, e que fez ele descontar exatamente na mocinha meiguinha que não tinha nada a ver com os problemas e xaropices do trabalho dele...
Desse meu relato inútil (ou pouco importante, pra mim e pra ti que lê) ficam só duas coisinhas mesmo: tudo tem pelo menos dois lados, e a vida não é um moranguinho.

2 comentários:

Hugo Tiago disse...

Seríamos mais sociáveis se as pessoas tentassem ao menos serem empáticas, mas como é daquelas qualidades raras, já sabemos o que "se passa-se" :p

Bjim e se espirrar, saúde...

Paloma Mosfiak disse...

Muito bom... E não é um moranguinho mesmo, hahahha!!
Esse Porto ta virando de cabeça pra baixo mesmo.