Empatia

Não, embora muita gente confunda, não é sinônimo de simpatia. Podemos ter atitudes simpáticas que nada tem a ver com empatia, assim como podemos ser empáticos, sem necessariamente ser a simpatia em pessoa. Confundi? Olha como é diferente.

em.pa.ti.a sf (gr empátheia) Psicol. Projeção imaginária ou mental de um estado subjetivo, quer afetivo, quer conato ou cognitivo, nos elementos de uma obra de arte ou de um objeto natural, de modo que estes parecem imbuídos dele. Na psicanálise, estado de espírito no qual uma pessoa se identifica com outra, presumindo sentir o que esta está sentindo.

Resumindo, empatia é capacidade de se por no lugar do outro. É quando você liga pra um colega com um problemão, e ele mesmo cheio de coisas pra fazer, te ajuda, pois se tivesse na mesma situação, gostaria que alguém fizesse o mesmo por ele. É quando você conta pro teu amigo o que está se passando contigo, e ele mesmo sem nunca ter vivenciado aquilo, compreende e resume o que tu ta pensando melhor do que tu mesmo faria. Percebe-se empatia até em coisas mais simples. Sabe quando tu lê uma crônica e pensa: "bah, parece que foi feita pra mim, eu poderia ter escrito isso". Pois é, de certo modo é ela de novo, a tal da empatia.

Empatia leva a compreensão, é muito mais fácil entender o outro quando nos colocamos no lugar dele, só gente sem noção espera de outra pessoa o que nem ela mesma seria capaz de fazer (“só” não, tem um monte). Empatia gera afinidade, amizade. Quem não gosta de estar na companhia de alguém que te entenda (ou pelo menos se esforça pra tal?)

Empatia deixa os defeitos mais leves, mais fáceis de serem perdoados. Não adianta negar, somos muito mais complacentes com os nossos próprios defeitos que com o dos outros, é o tal do “pimenta nos olhos dos outros é refresco” (pra não dizer uma outra coisa bagaceira que me veio na cabeça). Pois é, por isso que é muito mais fácil aceitar as falhas alheias quando nos sentimos como eles, quando vemos que nós mesmos poderíamos cometer os mesmos erros - nada como uma boa dose de identificação pra começarmos a pensar antes de criticar.

Saber o que significa é fácil, difícil é aprender o sentido prático da coisa. Como diria um amigo meu, o grande problema do mundo é o UMBIGO (cada um só olha por seu), a moda agora não é “cada um com seus problemas”? Empatia não se vende no supermercado, não conseguimos ter com todas as pessoas e nem despertar em todo mundo. Mas já que todos ganham com a história, não há razão pra não praticar o exercício de tentar, né? Esse exercício pelo menos não rompe ligamentos de joelhos... :P

Buenas, tô promovendo a empatia, literalmente!

PS. Toda essa reflexão por “culpa” do comentário do Hugo no último post, quando escrevi nem tinha pensado por este lado...

Nas ruas de um Porto não muito Alegre...

Voltando do Centro na lotação hoje (já que é quase impossível ir ao centro de Porto Alegre de carro), vi um exemplo de como as pessoas descarregam suas frustações profissionais nos outros.

Um moça ao descer falou pro motorista, educadíssima, que gostaria de parar após a sinaleira, em frente ao banco para já poder atravessar a rua, que era meio movimentada. Ele, com cara de bunda, responde: "se não for proibido eu paro!" Ela, numa boa, falou que achava que não, pois sempre parava no mesmo lugar quando pegava a "kombi". Pra quê?!

O cara se possuiu: se os outros motoristas param em lugar que não pode eu não tenho nada a ver com isso, ainda mais essa hora que sempre tem fiscalização, e blá blá blá, mimimimi...

Todo um discurso completamente desnecessário, pra uma pessoa que só justificou o por que achava que não tinha nada de irregular parar no tal local.

Tá, e aí? E aí, que em vez de simplesmente achar que ele foi completamente mal-educado sem motivo, eu fiquei viajando, e imaginando quantos outros passageiros xaropes ele pegou naquele dia, e que fez ele descontar exatamente na mocinha meiguinha que não tinha nada a ver com os problemas e xaropices do trabalho dele...

Desse meu relato inútil (ou pouco importante, pra mim e pra ti que lê) ficam só duas coisinhas mesmo: tudo tem pelo menos dois lados, e a vida não é um moranguinho.

Tolerância zero

Chegada a hora da audiência, todos aos seus lugares, só faltava eu...

Me deslocando até a cadeira com meu atual andar peculiar, e o advogado da parte adversa, debochado, veio com a gracinha:

- Lesionada, "dotôra"? (sorrisinho fingido)
- Não, doutor! Nasci manca assim mesmo!

Não, eu não disse isso! Mas deu vontade... Ô, classe maldita essa!

Dia dos Namors

Como esse ano não tô in love, aliás, normalmente tô solteira nessa data mesmo, frazesinha pros que não tem "par" assim como eu... hehehe

"Hoje é Dia dos Namorados, os outros 364 são nossos!"

Sem rancor nenhum no coraçãozinho... Mas como diria a Clarice, "amor é feito espelho: tem que ter reflexo", e no momento não tá rolando...

Feliz Dia 12 de Junho de qualquer jeito pra todos! :-)

Maldita Lady Murphy

Meu final de semana tava ótimo. Até ontem de manhã.
Pois é, sou metida a atleta, às vezes sabe? Jogo vôlei uma vez por semana, jogava futelbozinho também. Daí que domingo inventei de madrugar, pra ir num mini campeonatinho em Três Cachoeiras.

A brincadeira durou meio set, o bonecão do posto foi atacar uma bola, e estoporou o joelho de novo! O mesmo, do mesmo jeito! O diagnóstico clínico não sei ainda, mas o emocional ontem tava phoda: um misto de desespero, pessimismo e autopiedade. Vontade de ficar na cama e só sair dela quando der fome, ou o corpo começar a feder. Sabe assim, não sei me machucar nem ficar doente, fico xaropona mesmo.

Tô exagerando? Provavelmente, mas eu sei o quanto foi ruim da outra vez, e a memória não me deixa pensar que vai ser diferente.
Hoje só ficou o pessimismo, mas logo me acostumo com essa tala gigante e a maratona pra tomar banho e ainda ir trabalhar...

Bom, era só pra contar mesmo... Preferia estar falando sobre o filme de quinta, ou as reflexões que tive tomando um chimas com um amigo no sábado, mas devido aos últimos acontecimentos, fica pra próxima!

Que a semana de vocês seja melhor que a minha! ;-)

Condenado a várzea eterna...

Dia desses, meio de semana, me liga a Pri... Hum, ligação de tarde? Oba, news! Atendo o telefone, animadinha, mas não eram novidades.

- E aí, amiga, tudo?
- Tudo, tudo... Me diz uma coisa, qual é a senha do blog?
- Senha? Como assim, não tem senha...
- Não tem senha pra postar?
- Ah, sim, sim... tem a de usuário.
- Isso, qual é a minha senha? É ****** (falando a possível senha)?
- Como eu vou saber a TUA senha? (rindo) Eu sei a minha, a tua deve ser igual a do Gmail!
- Ah, é! Valeu amiga...

Pergunto eu: que futuro tem um blog que nem a blogueira sabe a senha de postagem? hahaha
Ai, ai...

Ah, o verão...

Tá muuuito frio, muito! Faz dois dias que só falo disso, o quanto tá frio em Porto Alegre!

Parece até que nunca vi inverno na vida... Mas hoje ao pegar minha roupitcha pra me vestir no banheiro (sim, por que nem coragem de ir até o quarto só de toalha dá), eu me dei conta que podia estar usando meu pijaminha branco de coraçõezinhos rosas fresquinho (ó que cuti, cuti) e tô usando, ao invés disso, uma calça rosa ridícula e um moleton do Mickey! E ainda dizem que no inverno ficamos mais elegantes...

Definitivamente, que saudades do verão...