domingo, 29 de março de 2009

Coitadismo emocional

Ando sem paciência alguma com gente coitadinha, com mania de perseguição, que parece que carrega as dores do mundo todas nas costas.

O coitadinho é aquele cara que dorme sempre até o meio-dia e reclama que tá sem emprego. É a pessoa que tá sempre envolvida nos rolos, adora uma fofoca, e jura não entender porque as pessoas pegam tanto no pé dela. É aquele que diz que tá com saudade, que diz que nunca é convidado pra nada, mas não move um músculo pra pegar o telefone pra ver como anda um amigo. Os outros tão sempre arranjando um jeito de lhe fazer mal. Todo mundo o inveja, ninguém o entende, e faz questão de deixar isso sempre bem claro. Ninguém o ama, ninguém o quer. É sempre injustiçado. Tem os piores problemas do mundo, a grama do vizinho é sempre mais verde. Você fala com a criatura por dez minutos, e se pergunta como ela ainda não cortou os pulsos. Não, pensando bem, isso eu me perguntava antes, hoje eu penso: “como alguém pode se julgar tão importante?”

Ok, ok. Eu sei que a vida não é um moranguinho, tá phoda, as coisas não saem sempre como a gente quer, problemas aparecem todo dia pra resolver, nem sempre temos as oportunidades que queremos e merecemos. Tem muita maldade por aí, nem todo mundo é bonzinho. Mas, bem-vindo ao clube, meu bem. O que não dá é pra ficar colocando a culpa no outro, no destino, no mundo. Tudo por um simples motivo: o mundo não tem tempo pra ficar conspirando contra você, ele mal sabe que você existe. Você pode ser gente boa, especial pra caramba, mas é apenas mais um. Não se leve tão a sério, o mundo não gira em torno do seu umbigo. É preciso bom humor e humildade pra fazer nosso ego imenso entender que não somos tão importantes assim, que todos estão tentando resolver sua própria vidinha, não têm tempo para serem responsáveis pelo que acontece na nossa também.

Que tal pensar qual sua parcela de responsabilidade nas coisas que acontecem na sua vida? Um mea culpa de vez em quando não faz mal a ninguém. Reconhecer nossos próprios erros e escolhas mal feitas dói um pouquinho, mas não mata. Ser coitadinho é muito mais cansativo.

“Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.”
(Sartre)

Cabeças batem ao redor do mundo...


Kanye Omari West é um produtor musical e rapper americano, nativo de Atlanta, que para muitos é um promissor nome do Hip Hop internacional. Nascido em 8 de junho de 1977 em Atlanta - Georgia, aos três anos de idade foi viver em Chicago - Illinois, depois do divórcio dos pais. A mãe de Kanye, Dr. Donda West, trabalhava como professora no departamento de Inglês na Chicago State University antes de se reformar para ser manager do filho, Kanye West. Ao contrário da maioria dos rappers, cresceu num bairro de classe média.

Seus pais eram influentes na comunidade negra dos E.U.A por fazerem parte do grupo Pantera negra. Depois de frequentar a The American Academy of Art, uma escola para estudantes de arte, frequentou a Universidade de Chicago, mas desistiu para poder começar a trabalhar na carreira musical. Enquanto estava na escola, Kanye já produzia beats para alguns artistas. Veio a ganhar fama mais tarde por produzir músicas que se vieram a tornar hits para artistas de Hip-Hop/R&B. Entre eles, Common, Jadakiss, The Game,a Alicia Keys, Foxy Brown, Jay-Z, Memphis Bleek, Beanie Sigel, Cam’Ron, Janet Jackson, Hugh “MC Son” Ryan, Brandy, Eminem, Talib Kweli, Keyshia Cole, Dilated Peoples, Ludacris, Lupe Fiasco, and John Legend.Produtor / rapper começou sua carreira com o produtor NO I.D. que produzia o Common. NO I.D. encorajou Kanye a samplear hits antigos de Soul e dar um “sabor” novo pra eles. Mas Kanye era mais que um produtor, era um rapper, só que as gravadoras não viam isso. Tudo mudou quando Kanye conheceu Damon Dash e Jay-Z, CEOs da Roc-a-fella Records. Kanye passou a produzir muitos beats para Jay-Z, fazendo um disco clássico em Blueprint. E com a aposentadoria de Jay-Z, Kanye se tornou o artista com mais vendas no time da Roc provando que esse jovem da Chi Town pode fazer as cabeças baterem ao redor do mundo.

Kanye West hoje é famoso pelo seu estilo autentico tanto nas batidas, que envolvem o Soul e a House music, quanto no modo de se vestir que é diferente de qualquer rapper com excessão do Pharrell, amigo de longa data do cantor. Kanye recentimente cravou uma briga, que ninguém sabe ao certo se era uma manobra de marketing ou realmente um briga, com 50 Cent em que apostavam que venderia mais discos. Com a certeza da vitória, 50 disse que pararia com a gravação solo de discos se perdesse para o playboyzinho de Chi. Mas não foi isso o que aconteceu, Kanye foi um sucesso de vendas, está tendo várias músicas no Top100 da Billboard. Mas nem tudo são flores atualmente na vida do promissor produtor/rapper, em Novembro de 2007, sua mãe, Donda West, faleceu em uma cirurgia estética. Logo depois, cumprindo sua agenda, Mr. West não conteve o choro quando cantou a música ‘Hey Mama’ em Paris, palco de sua primeira apresentação após a morte de sua musa inspiradora, como ele próprio diz.


Segue uma música do Kanye West que eu acho demais, e logo apos a tradução:


Love Lockdown
Autoria: Kanye West
Composição: Indisponível


I'm not lovin' you the way
I wanted toWhat I had to do, had to run from you
I'm in love with you, but the vibe is wrong
And that haunted me, all the way home

So you never know, never never know
Never know enough, 'til it's over, love'
Til we lose control, system overload
Screamin', no, no, no, n-no!

I'm not lovin' you, the way I wanted to
See I wanna move, but can't escape from you
So I keep it low, keep a secret code
So everybody else don't have to know

So keep your love locked down, your love locked down
Keepin' your love locked down, your love locked down
Now keep your love locked down, your love locked down
Now keep your love locked down, you lose

I'm not lovin' you the way I wanted to
I can't keep my cool, so I keep it true
I got somethin' to lose, so I gotta move
I can't keep myself, and still keep you too

So I keep in mind, when I'm on my own
Somewhere far from home, in the danger zone
How many times did I take for I finally got through
You lose, you lose

I'm not lovin' you the way
I wanted toSee I had to go, see I had to move
No more wastin' time, you can't wait for life
We're just racin' time, where's the finish line?

Gotta keep it goin', keep the lovin' goin'
Keep it on a roll, only God knows
If I be with you, baby I'm confused
You choose, you choose

So keep your love locked down, your love locked down
Keepin' your love locked down, your love locked down
Now keep your love locked down, your love locked down
Now keep your love locked down, you lose [5x]

TRADUÇÃO:

Love Lockdowm
(Amor Trancado)

Não amo você do jeito que eu queria
O que eu tive de fazer, tive de fugir de você
Estou apaixonado por você, mas a vibração está errada
E isso me assombrou o caminho todo pra casa
Então você nunca sabe, nunca sabe
Nunca sabe o suficiente até o amor acabar
Até perdermos o controle, sistema sobrecarregado
Gritando não, não, não
Não te amo do jeito que eu queria
Sabe, eu quero me mover, mas não consigo escapar de você
Então eu fico na minha, mantenho um código secreto
Para que ninguém mais tenha de saber

Então deixe seu amor trancado, seu amor trancado
Então deixe seu amor trancado, seu amor trancado
Então deixe seu amor trancado, seu amor trancado
Mantenha seu amor trancado, você perdeu

Não amo você da forma como eu queria
Não consigo ficar legal, então fico com a verdade
Tenho algo a perder, então preciso me mexer
Não posso manter a mim mesmo e também manter você
Então fico pensando, quando estiver sozinho
Em algum lugar longe de casa, na zona do perigo
Quantas vezes precisou até eu conseguir ir até o fim
Você perdeu, você perdeu
Não amo você como eu queria
Sabe, tive de ir, tive de me mudar
Sem mais perda de tempo, você não pode esperar pela vida
Isso é perda de tempo, onde está o fim da linha

Não te amo do jeito que eu queria
Não conheci ninguém, não tenho ninguém novo
Sei que disse que tinha acabado, mas tenho amor por você
Mas não estou amando você da forma como eu queria
Tenho de continuar, ir levando o amor
Continuar levando, só Deus sabe
Se eu ficar com você, baby, estou confuso
Você escolhe, você escolhe
Não amo você como eu queria
Aonde eu quero ir não preciso de você
Já percorri esse caminho muitas vezes antes
Não amo você como eu queria

Então deixe seu amor trancado, seu amor trancado
Então deixe seu amor trancado, seu amor trancado
Então deixe seu amor trancado, seu amor trancado
Mantenha seu amor trancado, você perdeu
Então mantenha seu amor trancado, seu amor trancado
Mantendo seu amor trancado, seu amor trancado
Se você deixar seu amor trancado, seu amor trancado
Deixando seu amor trancado, você perdeu

Kanye West com certeza, depois que li sobre sua vida e sobre seu conhecimento musical, faz parte da minhas listas de musicos favoritos, claro que influi muito o fato de eu ser uma amante assumida de black music, hip hop e R&B, fazendo com que eu sempre busque novidades sobre esses sons. Segue o link da musica Love Lockdown para vocês curtirem...
Love Lockdowm:
Ahhhhh, duas parcerias legais de Kanye...
American Boy:
Stronger feat Daft Punk... simplesmente iraaaaaaado!

"As Legítimas"



O que começou como um produto popular, visto por muitos como um produto cafona, virou fashion em menos de quatro décadas. Essa é a história da Havaianas.
HistóriaTudo leva a crer que foi a Zori, sandália japonesa, a fonte de inspiração para a criação das
sandálias havaianas em 14 de junho de 1962. Mas a versão nacional trazia um diferencial: eram feitas de borracha. Um produto natural, 100% nacional e que garantia calçados duráveis e confortáveis. Era tão simples a idéia da nova sandália que sua fama se espalhou feito rastilho de pólvora. Em menos de um ano, a São Paulo Alpargatas fabricava mais de mil pares por dia, o que levou ao aparecimento das imitações. A concorrência bem que tentou, mas não contava com a qualidade das “legítimas”, as únicas que “não deformam, não têm cheiro e não soltam as tiras”. Bonita e gostosa, a sandália havaianas se transformou num cult. Em uma marcha do Movimento dos Sem-Terra sobre Brasília, milhares de homens, mulheres e crianças cruzaram o país calçando sandálias havaianas. Na outra ponta, socialites, artistas, o Presidente da República, famosos pezinhos (e outros menos cotados) podem ser vistos dentro de coloridas havaianas. Sem dúvida é a sandália mais democrática que se tem notícia. Calça “do mais pobre ao mais rico” como disse o escritor Jorge Amado, que não dispensa a calça jeans e um par de havaianas. Elas são a cara de pelo menos três gerações de brasileiros. Passaram pelo movimento hippie, pelos anos 70, 80 e 90. Em 1994 ganharam uma nova versão: as monocromáticas havaianas Top. Uma clara referência a seu posicionamento no mercado: um produto mais caro do que as tradicionais. Mídia e vips foram os primeiros a receber a novidade em mãos. Transformou-se em ícone, em objeto de desejo, em peça obrigatória. Segmentando seu mercado, a São Paulo Alpargatas criou uma versão para cada pé e cada gosto: as Tradicionais; a Top, as Havaianas Brasil, lançadas durante a Copa do Mundo de 98; a Surf; a Fashion; a Fashion Cristal; a Kids; a Clubes; a Floral; a Alamoana; a Milênio entre outros modelos que logo surgirão.
Na Fábrica de Havaianas em Campina Grande (PB), são fabricados cinco pares de sandálias havaianas por segundo, o que dá 105 milhões de pares em um ano. Desde o seu lançamento, 2,2 bilhões de pares foram fabricados e vendidos. E hoje se chega a uma constatação: a cada três brasileiros, dois em média consomem um par de havaianas por ano. A qualidade do produto, a estratégia de marketing e a campanha publicitária baseada em depoimentos - gente famosa usando havaianas - um antigo hábito da São Paulo Alpargatas, trouxeram vida para a tradicional sandália, ainda que ela dispensasse maiores apresentações. Quem primeiro apresentou o produto, por muitos anos, foi Chico Anysio com o slogan “Não deforma, não tem cheiro, não solta as tiras”. Na década de 90, voltou em um dos anúncios do lançamento das havaianas Top proclamando “Isso é amor antigo”. A simbiose entre o produto e o artista foi tão grande que houve um tempo em que se acreditava ser ele o dono da empresa. Saiu Chico Anysio e entrou Thereza Collor. “Todo mundo usa Havaianas” era o tema da campanha, que foi ao ar logo depois com o ator Luis Fernando Guimarães. Ele flagrava personalidades como Vera Fisher, Malu Mader, Bebeto e Maurício Mattar usando as sandálias. Na TV, a popularidade de Carolina Ferraz caiu ao tirar suas havaianas. Cristiana Oliveira ia tirando as peças de sua indumentária para descobrir o responsável pelos miligramas a mais que a balança, quebrada, não acusava. Em outro filme uma fã quase descobre Fábio Assunção disfarçado na praia através de suas sandálias. Pouco depois, um garoto beijava as sandálias de Rodrigo Santoro pensando serem de Luana Piovani, outro pedia as havaianas da Déborah Secco para fazer traves de gol. Marcos Palmeira, Raí, Popó, Luma de Oliveira e Reinaldo Gianechini também apareceram nas telinhas em divertidas situações relacionadas ao produto. Uma coisa é certa: objeto de desejo, as havaianas têm glamour, personalidade e estilo. Básicas, irresistíveis, imprescindíveis, elas serão eternas enquanto durarem.

Curiosidades:
• 2 em cada 3 brasileiros compram uma Havainas nova por ano.
• 80 países dos cinco continentes (da França ao Japão, de Honduras ao Congo) vendem as sandálias.
• 2,2 bilhões de Havaianas foram vendidas desde 1962.
• 1 segundo é o tempo que leva para fazer cinco chinelos na fábrica da Alpargatas.
Devido a minha nova etapa de uma estudande do curso de Comunicação, resolvi fazer "jus"as minhas aulas de todos os dias, e parar de falar um pouco de sentimentalismo e da minha vida pessoal, para colocar um Case de Marketing que deu muito certo, apesar de um surfista ter mostrado como "se faz" ou como "se usa" assim surgiu as Havaianas Top que hoje é sucesso no mundo todo.

terça-feira, 10 de março de 2009

O retrato

Todo mundo gosta de receber presentes. Alguns a gente adora, outros a gente troca quando não serve, uns outros ficam escondido dentro do armário.

Pois bem. Ganhei um há uns dois anos, que simplesmente não sei o que fazer com ele.
Explico. É um quadro com um desenho, figura, retrato, sei lá... Minha! É, um dia cheguei em casa, e minha mãe me disse que tinha dado uma foto pruma tia minha que queria levar pra um “artista” que fazia esse tipo de coisas. Superada a impressão narcisista da coisa, de ficar se olhando todo dia pendurado numa parede, achei bacana, vai que ficasse bonitinho.

Por óbvio, não ficou (eu devia ter desconfiado!). “Chegou teu quadro, olha lá, nem abri ainda”, disse minha mãe. Ta certo que a foto não ajuda muito – era uma estilo “selvagem-pseudosexy-adolescente” (dessas que as teenagers têm aos montes no Orkut fazendo biquinhos) com o cabelo enoooooooorme – ainda maiores dos que os meus naturalmente volumosos quando acordo.

Não bastasse isso, meu rosto quase não aparecendo devido a tanto cabelo, o tal “artista” simplesmente desfigurou minha boca e toda região em volta. Pô, o cabelo tudo bem, mas justo a boca? Modéstia às favas, a minha é tão bonitinha! Resumindo, o cara me transformou numa afro-descendente (preguiça de ver se tem ou não hífen) horrorosa e minha tia ainda pagou por isso.

Eu sei que a intenção foi das melhores, mas o que eu faço com aquele treco? Não dá pra simplesmente jogar fora (ela me deu com tanto carinho!), mas aquilo ocupa espaço. Nos primeiros meses ele ficou atrás do bar da sala, escondido. Depois minha mãe me mandou guardar no quarto. Desde então, quem já visitou meu quartinho no último ano já viu e sabe que tá atirado no chão, esperando pelo próximo movimento.

Alguém aí aceita doações? Minha mãe disse que é bonito!