Fato Consumado...

Eu quero ver
Você mandar na razão
Prá mim não é
Qualquer notícia
Que abala o coração...
Se toda hora é hora
De dar decisão
Eu falo agora
No fundo eu julgo o mundo
Um fato consumado
E vou-me embora
Não quero mais
De mais a mais
Me aprofundar
Nessa história
Arreio os meus anseios
Perco o veio
E vivo de memória...

Eu quero é viver em paz
Por favor me beija a boca
Que louca, que louca!...


Tava reparando na letra dessa música... Acho interessante esse negócio de mandar na razão (principalmente porque ela nos falta justamente quando precisamos dela), essa coisa meio c’est la vie: Ok, o que não tem solução solucionado está, vou mudar o foco, tô indo ser feliz e não volto... Pra que ficar gastando tempo, saúde, energia com o que é fato consumado?

Grande sacada! Penso: Quer saber? Também vou perder o veio, ir embora, “vou falar agora”!

Mas daí o cara se perde no último pedacinho... “Eu quero é viver em paz, por favor me beija a boca...”
Como assim, Djavan? Vai embora, viver de memória, bla bla bla, e fica implorando beijinho? Ah, vai ser contraditório assim... lá em casa! Quase me enganou! Não vou mais também...


PS. Não sabe o que é ‘veio’? Olha no dicionário (eu também fiz isso).