quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O primeiro "eu te amo"

Pois então, vocês devem estar estranhando o título do post. Tanto tempo sem postar e venho com um assunto desses, “a Dê enlouqueceu, só pode, resolveu falar de amor agora?”

Pois é, diletos leitores, quem me conhece sabe que não sou nenhuma romântica “invertebrada”, mas sim, vou falar disso mesmo. Não que eu seja, a melhor pessoa pra falar no assunto, bem pelo contrário, o tempo que dedico a este sentimento é tentando entender, teorizando e tal, e até hoje não tenho a certeza se cheguei a vivê-lo. Mas, e daí? Me desculpem os ácidos e críticos, mas hoje eu quero ser piegas mesmo. Deu vontade, ué! So, let’s talk about love!

Vou contar pra vocês (mas não espalhem, por favor, eu tenho que manter a minha fama de mau) o primeiro eu te amo que eu ouvi, e pra falar a verdade, não sei bem se foi o primeiro, mas é o primeiro que eu lembro. Não tenho a pretensão de reproduzir com minhas humildes palavras a sensação que tive, mas acho que conseguirão entender, deve ter sido bem parecido com o que vocês sentiram quando ouviram as tais três palavrinhas, dizem, mágicas (aliás, vocês lembram como foi, ou sou mais romântica do que pensava?).

Não lembro se era sexta, sábado, domingo, segunda, enfim. Mas era de tarde. Nada da magia das madrugadas enluaradas. Era frio, frio, frio. E o que se faz numa tarde fria? Dorme-se. Pois era exatamente o que eu fazia. Edredom quentinho, companhia boa, soninho pegando... E não é que nessa situação meio atípica eu ouço o tal eu te amo?

Bem baixinho, sussurrado, quase inaudível. Não cheguei nem a questionar se era sincero (sim, podia não ser, sempre pode!). Mas era espontâneo, e dele não se esperava nada em troca, muito menos um “eu também”. Não era sequer pra ser ouvido. E por ser assim, tão despretensioso, não racionalizei nada, simplesmente acreditei.

E eu poderia ter feito muitas coisas: ter sorrido, ter dito o burocrático e esperado “eu também” ou o, nesse caso, mal-educado “obrigada”, poderia ter pelo menos aberto os olhos. Mas nada, fiz nada! Continuei dormindo... Parecia sonho, sabe?

PS. Não me perguntem o nome do "santo". Acreditem, é irrelevante, e além do mais, "sou blogueira, mas sou discreta!"

5 comentários:

Marina Franceschini disse...

Descobri que eu não sou romântica...

disse...

Marina , nem vem, é sim, todos somos... hehe

Unknown disse...

Acho que isso talvez não tenha a ver com romantismo..
Eu acho né..

Mirella L. disse...

Nossa, Dê, passei séculos sem entrar no meu blog e vi um post seu... então, apesar de minha família ser toda gaúcha e eu ter morado aí 1/2 da vida, nasci em Recife... e cá estou eu de novo! Infelizmente, não... não foi a Porto querida que voltei!! :P Estou aqui, fritando no calor, derretendo a cada grau que aumenta neste maldito trópico!

E sobre este seu post... meu, me identifiquei muito, eu também mais teorizo e tento entender do que realmente acabo sentindo o tal do amor... até já pensei em dizer, uma única vez, mas não saiu... mas daí o namoro acabou, acho que foi até bom, um amor declarado, quando termina, deve doer mais, não?!

Ai, mais teorizações!! ;)

Beijos...

Unknown disse...

Que dizer ,tipico da minha amiga Dê,reação nem é comigo né,mas gostei ,escreves sempre muito bem e o que gosto é do cotidiano das coisas que nos seres masi ou menos racionais sentimos.